quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cultura do medo e do ódio


Com o ataque às torres gêmeas do World Trade Center, nos EUA, o governo de Jorge. W. Bush impôs a sociedade civil uma política autoritária, típica de um Estado totalitário. O esquema de segurança no país foi intensificado. Nas ruas, as pessoas eram abordadas e presas em atitudes suspeitas: por ter traços árabes, ou simplesmente  por estacionar seus carros em locais de grande circulação de pessoas.

Nos aeroportos o clima de pânico era ainda pior: isqueiros, lixas  de unhas e até chupetas, foram proibidos nos voos. Cultuar o medo e reprimir minorias são metas políticas do governo norte americano. E para a mídia o cenário foi extremamente favorável,  afinal, houve aumento dos lucros nos produtos jornalísticos

Com os cidadãos acuados e apavorados não foi difícil para o presidente Bush retomar a "guerra familiar" com Sadan Russem, conflito iniciado pelo Bush pai na década de 90, que culminou na guerra do Golfo Pérsico. Para retomar este conflito, Bush filho convenceu a opinião pública, em pânico por causa dos atentados, a aprovar e financiar a 'guerra contra o terror'.

O ódio, também foi uma arma poderosa para desencadear guerras e manter a sociedade sob controle. Na Alemanha de Hitler, usou-se a estratégia de atribuir aos judeus e a outras minorias, a responsabilidade sobre a crise que o país enfrentava no período entre guerras. E o governo convenceu a sociedade do ‘perigo’ que estes grupos representavam ao Estado alemão. 

O que difere Jorge. W. Bush de Adolf Hitler são as estratégias de dominação: o primeiro persuadiu a nação com o medo  e, o segundo com o ódio. Bush e Hitler sempre tiveram atitudes suspeitas; o norte americano tinha interesse pessoal no petróleo da região do Golfo. Por outro lado, o alemão desejava o dinheiro dos judeus assassinados, para financiar a guerra e sanar a insatisfação da faminta sociedade alemã da época.


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