segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A Privataria Tucana: José Serra e os cúmplices


Foi lançado na última sexta-feira (09/11), o livro A privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior. O autor reuniu na obra mais de dez anos de jornalismo investigativo sobre os episódios das privatizações de empresas nacionais, inclusive o escândalo da venda do banco Banestado, que ocorreram no governo de Fernando Henrique Cardoso.

 A obra afirma que o ex-tesoureiro da campanha de Serra e FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, e diretor da área internacional do Banco do Brasil nos anos 1990, era o mentor de um esquema de propinas, desvios, lavagem de dinheiro e de remessas para paraísos fiscais.

 Mais da metade do livro sustenta as denúncias baseadas em documentos de acesso público, de contratos de empresas fantasmas e offshores. Alerta também sobre a falta de regulamentação do setor financeiro no país.


Logo abaixo segue a entrevista que o jornalista Amaury Ribeiro Júnior cedeu a blogueiros independentes na internet.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Quem é Gilberto Kassab?


Se a política fosse levada a sério pelos brasileiros, em especial o cidadão paulistano. Seria natural que houvesse desconfiança por parte do eleitor, ao receber a notícia de que seu candidato a prefeito em 2004, José Serra, escolhesse Gilberto Kassab seu vice-prefeito. E dois anos depois o então prefeito eleito surpreendesse os seus eleitores, ao abandonar o cargo para concorrer as eleições presidenciais. Contrariando o compromisso de campanha, registrado em cartório, de permanecer na prefeitura até o fim do mandato.

Por que Kassab? Em uma aliança partidária, na ocasião entre PSDB E PFL(atual DEM), obrigou o partido eleito a distribuir cargos de confiança aos políticos da base aliada. Este seria um dos motivos que levou Kassab ao posto de vice de Serra. Um upgrade na carreira, se considerarmos a votação pouco expressiva nas duas vezes (1999 a 2007) em que foi eleito deputado estadual. No primeiro mandato, o mais controverso, "conciliou" o cargo de deputado estadual com o de secretário de planejamento no governo de Celso Pitta em 1999.

Denunciado pelo Ministério Público Estadual, Kassab ainda responde à justiça por enriquecimento ilícito, quando estava a frente da secretaria de planejamento e era responsável por elaborar e executar o orçamento da cidade - Isso significa que, nos escândalos que envolvem Pitta e Maluf, Kassab está mergulhado até o pescoço nas denúncias de corrupção e improbidade administrativa.

As acusações de maior repercussão na época, foram às de desvios de recursos do Fura-Fila e de compra superfaturada de frangos para às escolas municipais (episódio classificado como frangogate). Pitta e seu padrinho, Maluf, que dispensa comentários, já receberam condenações parciais sobre esses crimes, entretanto, Kassab ainda não. Atualmente pesa sobre ele a acusação de irregularidade nos contratos com a empresa que faz a inspeção veicular na cidade, a Controlar. São fatos que fariam qualquer cidadão minimamente consciente rever as preferências políticas.



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cultura do medo e do ódio


Com o ataque às torres gêmeas do World Trade Center, nos EUA, o governo de Jorge. W. Bush impôs a sociedade civil uma política autoritária, típica de um Estado totalitário. O esquema de segurança no país foi intensificado. Nas ruas, as pessoas eram abordadas e presas em atitudes suspeitas: por ter traços árabes, ou simplesmente  por estacionar seus carros em locais de grande circulação de pessoas.

Nos aeroportos o clima de pânico era ainda pior: isqueiros, lixas  de unhas e até chupetas, foram proibidos nos voos. Cultuar o medo e reprimir minorias são metas políticas do governo norte americano. E para a mídia o cenário foi extremamente favorável,  afinal, houve aumento dos lucros nos produtos jornalísticos

Com os cidadãos acuados e apavorados não foi difícil para o presidente Bush retomar a "guerra familiar" com Sadan Russem, conflito iniciado pelo Bush pai na década de 90, que culminou na guerra do Golfo Pérsico. Para retomar este conflito, Bush filho convenceu a opinião pública, em pânico por causa dos atentados, a aprovar e financiar a 'guerra contra o terror'.

O ódio, também foi uma arma poderosa para desencadear guerras e manter a sociedade sob controle. Na Alemanha de Hitler, usou-se a estratégia de atribuir aos judeus e a outras minorias, a responsabilidade sobre a crise que o país enfrentava no período entre guerras. E o governo convenceu a sociedade do ‘perigo’ que estes grupos representavam ao Estado alemão. 

O que difere Jorge. W. Bush de Adolf Hitler são as estratégias de dominação: o primeiro persuadiu a nação com o medo  e, o segundo com o ódio. Bush e Hitler sempre tiveram atitudes suspeitas; o norte americano tinha interesse pessoal no petróleo da região do Golfo. Por outro lado, o alemão desejava o dinheiro dos judeus assassinados, para financiar a guerra e sanar a insatisfação da faminta sociedade alemã da época.


domingo, 20 de novembro de 2011

Google Music

A Google acaba de lançar seu mais novo serviço, o Google Music. O produto é similar ao iTunes, da Apple. Nele, o usuário pode ouvir, salvar e compartilhar com outras pessoas até 20 mil faixas de música, facilmente  acessadas pela internet de qualquer dispositivo móvel com sistema Android.

Por enquanto,  a novidade é gratuita e está em fase de teste nos EUA, mas tudo indica que será um serviço paga no futuro. Os artistas independentes vão ter mais esta ferramenta  para divulgação dos seus trabalhos ao custo de US$ 25, sendo que 30% deste valor ficam com a Google.

Confira o vídeo de lançamento!




quarta-feira, 13 de julho de 2011

Boechat e a UNE

Hoje pela manhã estava ouvindo Ricardo Boechat na rádio BandNews comentando notícias do dia, em especial, sobre a UNE (União Nacional dos Estudantes). Achei relevante e, resolvi publicar este post sobre o assunto.


Ele falava sobre a sua experiência como aluno secundarista em pleno golpe de 64, momento de repressão e desrespeito aos direitos humanos. Dizia que naquele período os estudantes eram contrários ao regime. Apesar das divergências ideológicas entre os jovens, a maioria tinham a Ditadura como inimigo em comum. Segundo Boechat, a juventude da época era extremamente atuante, cheios de sonhos e utopias, bem diferentes das atuais. Os jovens "conspiraram" contra aquele governo, muitos pagaram o preço com a vida, é verdade. Mas organizados, saíram as ruas para tentar mudar àquela realidade.


Mas por que o Boechat falou sobre esse assunto?
É porque O Globo de hoje (13/7), noticiou que a UNE vai realizar seu 52° Congresso com patrocínio de empresas Estatais, e o evento deve gerar um custo estimado de 4 milhões de reais.


O âncora da Band acrescentou que os líderes da UNE de hoje são definitivamente "pelegos" (termo dado aos metalúrgicos que apoiavam a Ditadura) estudantis. Que abdicaram da autonomia e independência como instituição, em troca de regalias e influência junto ao governo.


Apesar de não ter participado do período mencionado por Boechat, acredito também que merecemos uma UNE mais autônoma, crítica e atuante às políticas educacionais adotadas pelo Governo. Não devemos nos contentar apenas com meias-entradas em cinemas, teatros e universidades.


Existem inúmeras prioridades a serem conquistadas: o programa pedagógico está ultrapassado, o dinheiro da educação é usado para pagar superavit primário (dívida pública), instituições privadas de ensino universitário faturam bilhões com o PROUNI, sem nenhuma obrigação de investir em qualidade.


Como Paulo Freire, acredito que a educação tem a função de contribuir na formação da consciência, coisa que nenhum governo está disposto a fazer de verdade.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Admirável homem novo

É quase impossível viver hoje sem os mimos da tecnologia, cada vez mais presentes em nosso dia a dia, ao ponto de nos tornamos escravos dela. O trabalho é o motor deste processo escravista, que a cada instante necessita de inovações e que exige de nós comprometimento quase integral.

O dia começa com atraso no trabalho. Tudo acontece de forma apressada. Fumar, dá um certo alívio, mas não vai muito além. A todo instante há a tentativa de se convencer de que tudo está bem, mas não está. No trânsito, uma simples buzina altera o ânimo, capaz de proporcionar brigas ou morte por pura futilidade. O tempo parece cada vez mais encolhido, os dias passam acelerados.

Por enquanto os prejuízos ainda são indiretos, acontecem no âmbito psicológico e nas questões ambientais, este segundo nos parece estar longe da realidade urbana. Nunca na história da humanidade o ser humano foi submetido a tantas atividades como nos dias de hoje. São as exigências para alcançar o tão desejado “sucesso” profissional e, automaticamente, o sucesso pessoal também.

Talvez a ficção não esteja tão longe da realidade
Clique no link 
Não é preciso de pesquisas para identificar o aumento relevante do uso de drogas licitas e ilícitas neste século. O prazer segue a lógica da eficiência e da instantaneidade do sistema produtivo, para isso existem todo tipo de “receita”; têm aquelas mais direcionadas a ansiedade, como o café, álcool e cigarros. Existe também as que proporciona fuga total, como a maconha e crack. Isso nada mais é do que fugir da realidade. Mas por que fugir? Fugir do quê?

Da mesma forma que estamos começando a perceber que exigir da Natureza mais do que ela pode prover é prejudicial à saúde humana e crime; também devemos entender que o Homem têm limites físicos e psicológicos naturais que devem ser respeitados também.

No livro, Saber Cuidar, de Leonardo Boff, ele aborda perfeitamente esse conceito que “tudo faz parte de um todo”, de que a nossa ligação com a Natureza não é meramente da exploração dos seus recursos, mas sim parte orgânica, cooperativa e dependente de um complexo sistema cósmico.

Talvez as multitarefas, o bombardeio de informações, as poucas horas de lazer e as diversas horas de trabalho estejam nos transformando em máquinas. Mas diferente das máquinas, nós erramos, e os erros estão cada vez mais presentes  e evidentes.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Iniciante Linux


Você quer experimentar o Linux? A primeira dica é: comece pelo Ubuntu. Hoje ele é a distribuição mais "fácil" para quem está iniciando no mundo do Pinguim! Este link vai levá-lo ao site oficial para download do Ubuntu.

Escolha a versão do processador da sua máquina:  32 bits = i386 ou 64 bits = amd64.

Em seguida escolha a opção Torrent ou link ISO (Imagem do sistema operacional), não sabe o que é torrent? Clique no link para aprender como baixar esse tipo de arquivo.

Uma das grandes vantagens do Linux é que você não precisa apagar o Windows da sua máquina! Para isso basta fazer dual boot, uma forma de instalar os dois OS lado a lado. Com o ISO baixado e queimado em um CD, agora vamos instalar. O processo é bem parecido com a instalação do Windows, só que bem mais rápida...este tutorial ensina como fazer.
ATENÇÃO: Faça um backup dos seus arquivos. Fique atento na hora de PARTICIONAR a HD, se apagar os arquivos de sistema do Windows você perde tudo, cuidado!

Obs.: Caso não queira dar dual boot na sua máquina, você pode instalar o Ubuntu em um pen-drive,  em uma máquina virtual ou até mesmo rodar o Sistema no próprio CD, mas essas dicas são assuntos para outro post.

Antes que você envie um comentário: "poxa, o layout  é bem básico, sem muitos efeitos visuais".
Peço que assista aos vídeos a seguir e conheça alguns exemplos de como personalizar o seu Linux, são inúmeras possibilidades, inclusive deixá-lo com o visual do MAC OS.




Bem, acho que com isso demos o pontapé inicial. Não sou um usuário avançado do Linux, mas estou à disposição para ajudar.

Até a próxima!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

GNU/Linux = Liberdade

O conceito de liberdade é um dos preceitos fundamentais da Declaração Universal dos Direitos Humanos; aliás, o termo Liberdade é repetido diversas vezes nos artigos da Declaração. Mas, por que no mundo virtual este direito não está assegurado? Grande parte dos usuários domésticos utilizam o Windows como seu sistema operacional, da Microsoft. Richard Stallman e Linus Torvalds foram aqueles que deram o ponta pé inicial para reverter o abuso cometido por empresas de software proprietário, disponibilizando um sistema operacional (GNU/Linux) que respeita os direitos à liberdade e ao cooperativismo entre os usuários.


Hoje, poucas pessoas levam isso em conta quando compram um desktop, notebook, netbook ou até mesmo um smartphone, para todos essas máquinas existem opções de softwares livres que garantem desempenho ao usuário. Um bom exemplo é o  Android OS, da Google. Opção ao iOS, do Iphone. Segundo o site Info, da revista Exema, o Android  tem um futuro promissor, já se tornou o OS para smartphone mais popular nos EUA.


Considero Richard Stallman o "pai" revolucionário do software livre, e Linus Torvalds a "Mãezona".   Stallman  é quem apontou as questões éticas, morais e de liberdade. Já Torvalds é apaixonado, fundamental na criação do núcleo Kernel, e o defende com unhas e dentes.  Quer entender de forma divertida a "Família Software Livre", assista este vídeo.


Seguem outros vídeos que mostram  a eficiência, opinião de especialista e versatilidade  da plataforma Linux!



Opinião de especialista.


Mobilidade.


Eu sou usuário do Software Livre, e você? Comente.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Novo Blog

Tudo nova, de novo!
De cara nova, o blog terá formato Manchete: um slide com 4 banners dos assuntos mais recentes ou os mais comentados terão destaque.  Desculpem, mas os banners estão em construção, eu mesmo estou produzindo e não sou nada bom nisso...peço paciência!
O blog será mais diversificado, e principalmente atualizado com frequência...espero rsrsr!