sexta-feira, 18 de julho de 2008

Liberdade de consumo


Tenho um perfil esquerdista e nunca neguei isso, mas às vezes sinto que somos poucos nessa caminhada, vejo figurinhas carimbadas da luta pelo Comunismo com discursos conservadores e envolvidos em diversos escândalos. Acho que depois da queda do Muro de Berlim e a extinção da URSS, parcelas significativas dos chamados "esquerdistas", não agem em pró dos sonhos que tiveram em algum momento de suas vidas.


No mundo houve um aumento dos "viciados do sistema", dias atrás ouvi no rádio que no Japão e em vários países da Europa, consumidores permaneceram por dias em frente às lojas da gigante Apple (empresa de eletrônicos), para adquirir o novo IPhone (aparelho celular). Hoje é febre consumir esses produtos em todo o Mundo. Enganam-se aqueles que acham tratar-se de um fato isolado é cada vez mais freqüente nos dias de hoje essa postura compulsiva das pessoas em consumir.


Essas pessoas aparenta uma personalidade passiva, mas porem possessivo em adquirir a tudo que seu capital poder pagar, homens e mulheres predestinados há viver em função das novas tendências da Moda e de novos brinquedinhos tecnológicos. Para que possam quem sabe saciar uma possível angustia que sentem. Porem, fatalmente essa angustia significa um dos efeitos colaterais desse "vício".


Penso que falta para essas pessoas enxergarem o sentido real da vida, adquirir objetos caros não significa maior valor como pessoa, o valor de cada um é baseado na sua conduta moral e princípios de vida, significa que enquanto tratarmos uns aos os outros com superficialidade, tanto faz a miséria, a injustiça e os problemas ambientais. Sempre o "eu" será mais importante. Acho que a palavra chave para a humanidade hoje é Sensibilidade. A partir daí pensaremos, agiremos e seremos melhores.



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